Vigiem e orem

Ontem, um Pastor de 82 anos (que não lembro o nome) pregou na igreja que congrego, mas ele pregou sobre Mat 26. 36 - 41, o título foi a ênfase de sua mensagem, "... Vigiem e orem, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." Vigiem.

"Oramos pela nossa carne, esse corpo é que precisa de oração, o espírito está pronto!" Disse o Pastor,
entre um pausa e outra, uma voz fraca e rouca, saiam simples e sábias palavras.

Lendo o Texto todo, ele se refere ao momento em que Cristo chama Pedro, Tiago, João (e o barquinho) para irem com ele orar, "A minha alma está cheia de tristeza, até à morte, ficai aqui e vigiai comigo" (v.38). *

"Cristo quer vigiar conosco (você já pensou nisso), ele não nos mandou vigiar sozinho, não somos capazes! Mas ele fala vigiai comigo".

"Vigiar porquê?" Questiona o velho pastor.
"Antigamente em Israel o vigia (atalaia) era o soldado que ficava em pontos estratégicos da muralha de Israel para avisar caso ocorra movimento inimigo, mas não é pra esse tipo de vigia que Cristo nos chama, não é para vigiar a nossa casa, a vida do irmão, os problemas da minha igreja, mas sim vigiar a MINHA vida". Responde o sábio pastor.

"Como posso vigiar? vou citar meu exemplo, ao acordar, peço para o Espirito Santo de Deus ungir minha mente para que não passe nenhum pensamento impuro, meus olhos para que eu não veja aquilo que é escória para minha alma, meus ouvidos para que eu não ouça aquilo que não é para a edificação do nome de Deus e minha boca, para que eu não fale palavras que desagradem ao meu Senhor" encerrou com a voz cansada o grande Pastor.

Simples, eficiente e edificante mensagem vinda de Deus.

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Tudo Posso naquele que me fortelece

Muitas pessoas usam esse texto para garantir que podem fazer todas as coisas que quiserem, "Deus me fortalece".
 - Ontem tive uma visão diferente desse texto, para isso precisei analizar o contexto. Paulo na carta aos filipenses, os agradece e relata que aprendeu a passar por todo tipo de situação, e termina esse relato citando essa frase(Fl.4:10-12).

devemos repensar a idéia desse versículo.
"Tudo posso 'FAZER' naquele que me fortalece" por tudo posso "SUPORTAR" naquele que me fortalece.

Deus nos dá forças para fazer, conqusitar, lutar e vencer, mas principalmente para suportar a dor, se alegrar na trizteza (tg.1:2) e ter bom ânimo (Jo.16:33), pensemos nessas coisas.

Ah, antes que eu me esqueça, a referência do texto em questão é Fl.4:13.

Deus abençõe.

Taveira Junior

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Quando não entendo

Existem momentos nas nossas vidas em que não entendemos o que temos passado ou porque temos passado.
      Hoje tenho vivido isso, acordar de manhã pensando no meu dia como será? Me faz refletir, e as dificuldades do dia a dia me fazem muitas vezes colocar em cheque o meu propósito e chamado. Ao mesmo tempo que tudo isso me incomoda eu coloco essas medos diante de Deus, sabe o que acontece?
      Duas coisas, ele me revela que necessito passar pelo deserto, o deserto vem de Deus, (Mat. 4:1) "O Espírito condiziu Cristo ao deserto para ser tentado". É um processo, tratamento, foi assim com o povo de Israel junto com Moisés, e assim é com nossas vidas.
     A segunda coisa é correr para os braços do pai, na hora da necessidade, quando encontramos uma porta fechada, é pra Deus que corremos. Já foi dito que na dor buscamos mais ao Senhor (que vergonha). Deus, amante incondicional me acolhe, me conforta, me dá paz e em seus braços ele me diz: "Não ande ancioso por coisa alguma, antes apresente seus pedidos a Deus com ações de graças, súplicas e orações, e a paz de Deus que excede todo entendimento guardará o seu coração e seu entendimento em Cristo Jesus". (Fl.4:6-7). Não há nada que fuja do controle de Deus, Sobre todas as coisas Deus continua sendo soberano. Amo esse Deus.

Deus os Abençõe.

Taveira Junior

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Breve História e origem do Piano

O Piano é um instrumento que deriva do cravo, por isso para entender a origem do piano, é preciso conhecer o Cravo e suas características.

O som do cravo é produzido por meio de pinças, que puxam as cordas e as fazem vibrar, exatamente como os dedos fazem soar a corda do violão. No passado, essas pinças eram montadas em pequenos dispositivos denominados saltadores, eram feitos da parte dura das penas das aves, principalmente ganso ou corvo, para cada tecla do cravo existem três ou quatro cordas, e para cada corda existe uma pinça, isso possibilita muitas vezes e execução de sons diferentes numa mesma nota, dependendo ta posição da pinça e onde ela tange a note tendo em vista que todas são de tamanho e forma diferentes.

O cravo foi o instrumento de todos os compositores para teclas no século XVII e na primeira metade do século XVIII: Bach, Haendel, Domenico Scarlatti, Couperin e Rameau são os maiores nomes. As obras de Mozart, com exceção dos concertos para piano e orquestra, em sua maioria se destinavam ao cravo. As primeiras sonatas de Beethoven também foram executadas no cravo. O cravo porém pelo fato de pinçar a corda, não se obtinha com ele controle de intensidade, forte ou fraco, e devido a necessidade do período Romantico (fim do sec XVIII e inicio do sec XIX) de trabalhar com expressões, e variações de intensidade o cravo perde força.

Surge o piano como forma de suprir a necessidade do período

Quando se fala da origem do piano, é citado o nome de Bartolomeo Cristofori(1653 – 1731). Ele foi Fabricante de cravos italiano nascido em Pádua, República de Veneza, adorava música e buscava chegou ao piano, quando buscava uma maneira de trabalhar com dinâmica (intensidade entre os sons), em 1690 se muda para Florença a convite do príncipe Ferdinando de'Medici, para trabalhar como músico e fabricante de instrumentos musicais da corte. Assim ele tinha seu primeiro projeto feito (1698) e apresentou seu primeiro cravo modificado (1702), e seu primeiro piano nos moldes primitivos dos de hoje (1709). Ele o denominou gravicembalo col piano e forte, traduzindo cravo com piano e forte, passando então a ser chamado de pianoforte por possibilitar a execução de sons pianos (fracos) e sons fortes. Por este motivo na Itália, o piano é chamado pianoforte. Ainda hoje são conhecidos quatro e seus pianos originais fabricados nos anos seguintes (1710-1711). Mesmo depois da morte de Ferdinando (1713) ele continuou a serviço do Grão Duque, Cosimo III, até sua morte lá mesmo em Florença

Em 1711, ele substitui os saltadores e pincas de pena de ave substituídos por pequenos martelos de madeira, revestidos com lã, e um mecanismo sensível ao toque. Assim era possível produzir um timbre aveludado e controlar a intensidade das notas. Era o “Piano-Forte”. Um dos três pianos que ele construiu está conservado no Museu Metropolitano de Artes em New York .

Gottfried Silbermann, que fabricou a partir de 1728 os primeiros hammerklaviere – pianos de martelos – e seu sobrinho Johann Silbermann (1727-1799), contribuem para a evolução e divulgação do pianoforte. A popularidade do instrumento firmou-se depois do primeiro concerto público dado por Johann Christian Bach (1735-1782), em Londres no ano de 1768, pois foi a pedido do mesmo que Gottofried aprimorou o instrumento. Na Alemanha, Johannes Andréas Stein (1728-1792) introduz na mecânica dos pianos de Silbermann o escape, os abafadores e dois pedais: o direito, quando pressionado, permite que as cordas permaneçam vibrando, mesmo que as teclas deixem de ser tocadas; o esquerdo, também chamado surdina, serve para diminuir o brilho da sonoridade, e apresenta seu instrumento a Mozart, em 1777.

Até chegar ao instrumento que se tem hoje, e evolução desse instrumento se dá, devido a necessidade de expansão da linguagem musical, e sempre foi digamos que “testados” pelos doutores do estilo musical no período, Mozart e Johann Christian Bach (clássico), e Bethoven no Romântico. Nomes com Chopin, Franz Liszt, Haydn, foram os personagens que destrincharam esse instrumento.



Fontes:

http://umcantinhoumviolao.wordpress.com/2009/07/01/o-maravilhoso-mundo-do-piano/

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/BartoCri.html

http://www.concertino.com.br

http://www.emdiv.com.br/pt/arte/enciclopediadaarte

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